Olá pessoas.
Deixo aqui mais um capítulo que na minha opinião está um bocadinho cócó. $: A verdade é que o meu telemóvel morreu e ando um bocadinho desanimada mas, para melhorar a situação terça feira: SEVILHA! :D
beijinhos ♥
Capitulo VI
“Olá.” disse mal
cheguei perto deles.
“Olá.” disseram
em uníssono. Georg sorriu-me.
“Prazer
eu sou o Tom.” cumprimentou-me sorrindo um rapaz alto e magro com rastas. Usava
roupas largas e tinha um piercing no lábio.
“Eu
sou o Andrew” falou outro rapaz. Era um rapaz alto e magro que tinha cabelos
castanhos, quase loiros não muito compridos e que tinha um estilo bastante
apelativo.
“Eu
sou o Bill, prazer.” um rapaz de cabelos negros que lhe caíam pelos
ombros cumprimentou-me. Tinha bastantes parecenças com o de rastas, o que me
fez supor que eram da mesma família.
“E
eu sou o Gustav.” disse sorrindo um rapaz baixo e loiro.
“Eu
sou a Emily.” disse sorrindo.
“Nós
sabemos, o Georg já nos falou de ti.” informou-me Andrew.
“Falou
bem, espero eu.” afirmei, piscando o olho ao Georg.
“Bem,
chega de conversas. Vamos almoçar?” falou Georg. Notava-se bem que não se
sentia à vontade por nós estarmos a falar dele daí a súbita vontade de almoçar.
“Sim
realmente já tenho fome.” exclamou Bill metendo a mão na barriga e
fazendo uma cara bastante engraçada.
Eram todos muito simpáticos, pelo
menos era isso que parecia. Caminhámos até um restaurante bastante acolhedor
com uma decoração muito boa. Pedimos todos hamburgers, batatas fritas,
coca-cola e como não poderia faltar: molhos, muitos molhos. O almoço foi muito
divertido, rimos, brincámos, doía-me mesmo a barriga de tanto rir. Por momentos
senti-me como se os conhecesse há anos, eram muito sociáveis. Desde sempre que
mantive mais amizades com rapazes do que com raparigas, não que fosse por eu
querer mas sempre tinha tido mais facilidade a criar amizade com rapazes. De
certa forma eu compreendia o porquê, sempre gostei de pessoas sérias, de
pessoas directas e nunca fui grande apreciadora de cochichos e segredinhos,
coisa que era muito típica de raparigas. Além disso achava que as raparigas
eram mais falsas do que os rapazes, as raparigas eram amigas mas às vezes eram
as piores inimigas nas costas e por isso mesmo os rapazes agradavam-me mais,
pareciam ser mais directos. Verdade seja dita, existiam algumas raparigas que
conseguiam ser como os rapazes, conseguiam ser verdadeiras mas em toda a minha
vida nunca tinha conhecido nenhuma assim. Não que eu me estivesse a julgar
perfeita, muito pelo contrário tinha os meus defeitos mas mesmo assim isto era
o que eu pensava.
“E
agora onde vamos?” inquiriu Tom. “Não queria ir já para casa.” disse aborrecido.
“Eu tenho uma ideia!” começou
Georg. “Podíamos mostrar isto à Emily…”
“Isto
não tem muito que mostrar Georg…” resmungou Tom.
“Oh
Tom, tem. Tens que admitir que sempre tem alguma coisa.” defendeu
Bill.
“Sim,
eu acho que tem.” defendi Georg e Bill. “Além disso eu não conheço nada disto aqui.”
A verdade era que há muitas gerações
que a minha família vivia em Halle na casa gigantesca onde hoje eu morava, mas
os meus pais quase nunca estavam cá e quem ficava com a casa era a Glória. Eu
apesar de ter nascido nesta cidade sempre vivera perto de Berlim, uma cidade
muito maior mas que eu conhecia bem melhor. Como a empresa do meu pai ficava em
Berlim, vivíamos numa moradia lá perto, quando visitava Halle era só de
passagem e o pouco que conhecia era a rua onde ficava a minha nova casa.
“Então
vamos, de que estamos à espera?” perguntou Georg.
Andámos pela cidade até chegarmos a um
jardim que tinha um lago enorme. Os rapazes foram sentar-se num banco numa
parte mais escondida do jardim, achei que aquela era uma boa oportunidade para
fumar o cigarro que ansiava desde de manhã. Tirei o meu maço de Marlboro da
mala e acendi um cigarro. Vi Georg olhar-me, parecia um pouco surpreendido
talvez porque eu aparentava ser uma rapariga bastante calma no que dizia
respeito a essas coisas. Bill, Tom e Andrew fizeram o mesmo que eu, ao que
parecia nem Gustav nem Georg fumavam.
“Não
sabia que fumavas…” soltou para o ar Georg.
“Há
muitas coisas sobre mim que tu não sabes.” disse soltando uma gargalhada.
Os rapazes riram, Tom chegou mesmo a
engasgar-se com o fumo. Começava a pensar que aquela minha resposta tinha soado
a uma provocação, não era esse o meu objectivo mas no entanto tinha sido uma
coisa que tinha saído sem eu querer.
“Boa
resposta!” elogiou Gustav rindo, sorri para ele também.
“Isto
soou mal, não foi?” interroguei envergonhada.
“Não!” disse
Andrew usando ironia.
“Ok…
Para a próxima vou é ficar calada.” disse envergonhada.
“Oh
não sejas assim, connosco podes dizer o que quiseres, nós não levamos a mal.”
informou-me Georg, como sempre sorrindo.
Era completamente impossível não
sorrir também. Continuamos a nossa “expedição” pela cidade e aproveitei para
perguntar onde ficava a estação de comboios, fomos até lá e dei uma vista de
olhos nos horários dos comboios para a localidade onde vivia o meu irmão.
“O
teu irmão vive ai?” perguntou Bill apontando para o mapa de
horários.
“Sim
vive.”
“Sozinho?” perguntou
um pouco surpreendido Tom.
“Sim
Tom. Ele já tem vinte e um anos, a minha família não é uma família propriamente
normal e então ele decidiu sair lá de casa e eu espero fazer o mesmo daqui a
alguns tempos.”
“Wow…” disse
surpreso Tom.
Depois de visitarmos mais uns lugares
fomos para casa, a casa de Georg e de Tom e Bill ficavam na mesma direcção que
a minha. Despedimos-nos de Gustav e Andrew ainda perto da estação de comboios e
depois seguimos caminho só nós quatro.
Continua...