sábado, 10 de novembro de 2012

Imagine - Capítulo XXVIII (último)

Publicada por AnnieFriday. à(s) 22:00 9 comentários

Olá meninas, sim isto é supostamente o último capítulo. sim é pequeníssimo e nem sei bem porquê que não postei logo este bocadinho no capítulo anterior mas pronto. ahaha eu compenso-vos metendo aqui o primeiro capítulo da nova fic. :b
beijinhos 

Capítulo XXVIII

Sentia-me voltar atrás no tempo, sentia que nada nos tinha separado durante todo aquele tempo e que tudo estava bem desde então. Sentia-me perfeito a seu lado e não queria voltar a cometer o erro que tinha cometido. A partir daquele dia seria apenas eu e ela e nada nem ninguém a iria afastar de mim novamente. Rodei para que ela ficasse em cima do meu corpo e beijei-a delicadamente.

“Amo-te.” pronunciou Emily junto ao meu ouvido.

Senti-me rir tanto por dentro como por fora, sentia-me a pessoa mais feliz à face da terra.

“Eu também te amo princesa.” disse beijando a sua face com carinho.

FIM 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XVIII

Publicada por AnnieFriday. à(s) 23:15 10 comentários

hello (: 
aqui estou eu para vos mostrar mais um capítulo.
não faço ideia se tem erros ortográficos  ou assim porque não tive tempo de reler nada. para eventuais problemas, peço desculpa.

beijinhos *

Capítulo XVIII

“Eu pensei que a nossa história tivesse terminado, Georg.” respondeu-me ela sem me olhar.

“ Mas não terminou Emily, nunca vai terminar.”

“Porquê que estás a fazer isto agora?” questionou virando-me as costas caminhando pela sala.

Sentia-me cada vez mais nervoso, era tão mais simples se eu a pudesse beijar naquele preciso instante e ficasse tudo bem novamente mas não, infelizmente a vida tinha que ser esta embrulhada. Desde que entrara naquela casa Emily tinha-me olhado uma vez apenas isso magoava-me, ela não confiava em mim e disso tinha quase cem por cento de certezas. Ou então poderia apenas sentir-se como eu, embaraçada com toda aquela situação. Ela estava muito magoada, eu sabia-o mas só o conseguia remediar ficando a seu lado depositando nela todo o meu amor.

“Eu amo-te.” falei num sussurro aproximando-me dela, sentia novamente a voz tremer.

“Impossível. Custa-me olhar para a tua cara, desiludiste-me.” disse-me ficando parada à minha frente.

“E tu? Tu pensas que não me desiludiste? Eu sei que te envolveste com o Tom e isso também me deixou triste, eu sei que mereço porque também estive com outra pessoa mas eu não consigo sequer imaginar-te com ele.”

Apesar de me sentir sufocar por dentro existiam coisas que eu sentia necessidade de dizer e aquela era uma delas, magoava-me demais imaginar ela e Tom, doía! Apesar de saber que se me magoava eu merecia isso tudo eu não conseguia aguentar aquilo.  

“Tu mereceste! Merecias que eu ficasse com o Tom e se eu já te tivesse esquecido de vez acredita que não estaria aqui sozinha! O Tom foi o único rapaz que até hoje me deu valor.” o seu tom de voz começava a elevar-se aos poucos.

“Sim eu mereci, eu sei que sim Emily. Desculpa, desculpa ter-te trocado daquela forma pela Lia. Eu sei que nunca o devia ter feito, eu sei que fui o pior rapaz do mundo.” segurei o seu braço ficando bastante próximo. “Eu amo-te Emily, sempre amei. Desculpa-me.” senti a sua mão embater na minha cara violentamente fazendo-me ficar sem reacção, sim era mais uma coisa que eu merecia.

“Porquê que insistes em lutar por nós?!” gritou-me ela aguentando a raiva dentro de si.

Puxei-a pelo braço fazendo-a embater contra o meu corpo, conseguia sentir o seu coração bater aceleradamente. Abracei-a contra mim para que não me escapasse novamente.

“Perdoa-me.” pedi já com os lábios juntos ao seus.

Aproximei-me um pouco fazendo os nossos lábios tocarem-se suavemente depois de tanto tempo separados. Beijei-a uma, duas, três vezes sempre com a mesma intensidade, sempre com o mesmo amor. Se Emily me perdoasse eu não iria desperdiçar nem um segundo da minha vida a seu lado.

“Fica comigo outra vez Emily.” pedi-lhe encostando a minha testa na sua continuando perto um do outro.

“Mas porquê – “ impedi-a de continuar depositando-lhe mais um beijo nos lábios para que não tivesse dúvidas, para que acabassem as perguntas.

“Nunca mais te vou largar, prometo-te.” Emily sorriu-me timidamente.

O meu coração parecia ter ganho uma nova luz, sentia-me completo e acima de tudo sentia-me feliz. O seu sorriso enchia-me a alma, nunca mais a iria desiludir. A partir daquele dia iria só ser seu e entregar-lhe todo o amor que conseguisse, via muita esperança naquele seu sorriso.

“Tenho saudades tuas.” falou-me Emily com uma voz rouca.

“Vamos ter oportunidade de matar todas essas saudades meu amor, vamos aproveitar cada segundo. Desculpa-me.” a loira beijou-me logo que falei, sim aquilo era um óptimo sinal.

Emily segurou a minha mão puxando-me pela escada até ao seu quarto, tinha uma óptima decoração e uma cama enorme. Fechei a porta atrás de mim, trancando-a trocando sempre sorrisos com Emily. Sentia-me felicíssimo e ela parecia-me igualmente bem. Vi-a deitar-se na cama de barriga para baixo.

“Não me fazes companhia?” perguntou-me sorridente.
“Claro que sim!”

Corri até a seu lado e deitei-me também, pouco depois senti os seus braços enrolarem-se a mim, abraçando-me fortemente estiquei-me um pouco para beijar os seus suaves lábios.

continua...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XXVII

Publicada por AnnieFriday. à(s) 23:41 12 comentários

olá. (: peço desculpa por só cá vir agora $:  deixo aqui mais um capítulo, se tiver erros ortográficos ou se o capítulo for muito mau peço desculpa novamente, ando sem imaginação. $:
kiss.

Capítulo XXVII

“Conta.”

“Eu amo a Emily e nós estivemos juntos.” Tom fez uma pausa no que dizia e olhou-me por segundos. “Não da forma como estás a pensar Georg!”

“Estiveram juntos?”

Ainda tentava processar aquelas informações, sentia-me destruído por dentro e os ciúmes apoderavam-se de mim a uma velocidade avassaladora.

“Sim, nós beijámo-nos.” fez-se sentir um longo silêncio novamente. “Mas não aconteceu nada mais que isso! A Emily é uma rapariga espantosa, cuida dela com carinho.”

“Eu sei como cuidar dela.” respondi-lhe de forma fria.

A minha maior vontade naquele momento era bater naquele Tom, como tinha sido ele capaz de lhe tocar daquela forma? Mas depois analisava melhor as situações e percebia que a minha moral para falar era zero visto que me tinha envolvido com a Lia naqueles tempos. Arrependido? Era óbvio que estava arrependido, se o arrependimento matasse eu estaria morto há já algum tempo mas não me valia de nada insistir no passado.

“Desculpa Georg. Eu gosto dela mas sei que és tu quem tem o direito de ficar com a Emily, ela gosta de ti e se souberes fazer as coisas eu sei que vais conseguir voltar a arreatar as coisas.” por momentos não reconhecia Tom, era na verdade a primeira vez que o via apaixonado.


***

Assim que sai de casa dos Kaulitz procurei Emily, queria falar com ela o mais rápido possível, queria remediar o passado. Sentia-me surpreendido com a atitude de Tom nunca esperara que ele me encorajasse a lutar por algo que também ele desejava ter mas sentia-me feliz, sentia-me a ver um pouco da luz ao fundo do túnel. Haveria esperança? Caminhei em passo apressado até casa dos Lehmann, ninguém sabia o quanto me custava ter que ir até àquele sítio mas existiam obstáculos na minha vida que mais tarde ou mais cedo tinha que ultrapassar. Parei em frente do enorme casarão que pertencia à família de Emily há várias gerações, aquele sábado estava a ser muito atribulado. Respirei fundo, coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha ajeitando depois o cabelo e segui em frente.

“Boa tarde.” saudou-me a senhora de cabelos já brancos ao abrir a porta sorrindo-me.

“Boa tarde, eu queria falar com a Emily.” a porta abriu-se para que eu entrasse.

“Emily, está aqui um rapaz para falar contigo.” gritou a empregada do fundo da enorme escadaria que dava acesso ao andar acima.

“Quem?” ouvi Emily perguntar aparecendo de seguida ao cimo das escadas. “Georg?” questionou surpreendida.

“Preciso falar contigo.” o meu coração batia a um ritmo mais acelerado, não afinal aquilo não eram sintomas que apenas as raparigas tinham, como eu sempre pensara.

“Bem, se precisarem de alguma coisa digam.” falou a senhora ausentando-se da sala de seguida.

“Falar comigo sobre o quê?” perguntou-me ao mesmo tempo que descia as escadas devagar.

Fiquei calado, sentia que tinha que falar mas não encontrava as palavras certas para dizer tudo o que sentia necessidade de dizer.

“Desculpa Emily, desculpa-me por tudo o que te fiz sofrer.” sentia que não a conseguia encarar depois de dizer aquilo, sentia-me envergonhado demais com tudo o que a tinha feito sofrer. 

continua...

domingo, 7 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XXVI

Publicada por AnnieFriday. à(s) 21:05 12 comentários

hey people. :D

não sei bem porquê  mas hoje estou aqui para postar um novo capítulo  eieieiew nem parece meu agora que é preciso quase pedir um requerimento ao primeiro ministro para postar. ahaha
bem eu não adoro este capítulo mas acho que nem ficou mau e espero que vocês gostem muito. (;

ATENÇÃO! ouve uma pequena alteração, neste capítulo quem narra a história é o Georg visto que vocês queriam saber como ia correr a conversa dele com Tom eu decidi fazer-vos a vontade e então mudei o narrador (e acho que vai ser ele a narrar a fic até ao final mas não sei ainda). :b   

beijinhos e espero que gostem!  *.*

Capítulo XXVI

[Georg]

“Tenho saudades tuas Emily.” disse-lhe baixo o suficiente para que apenas eu e ela ouvíssemos.
“Não ias falar com o Tom?”

A cada segundo que passava arrependia-me mais de tudo o que tinha feito até ali, se pudesse voltar atrás não pensaria duas vezes antes de o fazer, voltava e mudava tudo. Era o que eu mais queria, queria nunca ter acreditado na Lia queria não ter sido tão estúpido. A maneira fria com que ela me falava deixava-me completamente destruído por dentro, sabia que já a tinha feito sentir precisamente o mesmo e isso ainda mais frustrado me deixava. Não estava nada magoado com o facto de ela me ter escondido quem era, a família pouco que me interessava agora que pensava nisso, mas na altura não. Na altura tinha sido um balde de água fria ao descobrir tudo mas agora eu já não queria saber, só queria voltar a ter o que tinha tido em tempos.

“Vamos falar Emily.” pedi-lhe segurando o seu braço.

“Não vieste cá para falar comigo Georg, trata das coisas com o Tom.” foi a única resposta que obtive ao meu pedido e depois vi-a seguir o seu caminho deixando-me sozinho naquela rua.

Segui-a com o olhar até ela desaparecer, era duro demais receber uma rejeição daquelas. Respirei fundo, mesmo que fosse quase nula a probabilidade de Emily me aceitar de novo eu não ia desistir. Eu amava-a e não ia cansar-me de lo mostrar e de lo dizer, desistir era para os fracos e eu não estava nesse grupo. Andei até frente de casa dos Kaulitz e pressionei o botão da campainha.

“Georg?” exclamou Beatrice incrédula ao abrir-me a porta, Bill apareceu logo de seguida a seu lado.

“Desculpem aparecer sem avisar, eu queria falar com o Tom.” sentia as palavras a fugirem-me, na verdade nem sabia o que ia dizer a Tom.

“Oh não faz mal, apenas é estranho depois de tanto tempo sem te ver. Entra.” disse-me Bill abrindo caminho para eu entrar.

“Eu sei, eu compreendo. Tenho andado afastado.”

“Temos sentido a tua falta.” disse-me Beatrice com um sorriso.

“Espero que depois desta conversa tudo volte a ser como dantes.” mostrei um sorriso tímido, na verdade estava com receio do que alquilo ia dar.

“O Tom está lá em cima, no quarto penso eu.” informou-me Bill.

Subi as escadas e parei em frente da porta do quarto de Tom, sentia-me estranho. Bati à porta levemente. Logo de seguida ouvi um “entra” do lado de lá da porta, abri a ranhura da porta e fiquei à entrada. Tom tocava algo na guitarra estava tão concentrado no que fazia que nem reparara que a porta se abrira.

“Posso entrar?” perguntei alto o suficiente para ele me poder ouvir por de cima do som da guitarra.

Tom parou de imediato o que estava a fazer e olhou-me com a mesma expressão que Bill e Beatrice me tinham olhado anteriormente sentia as palavras faltarem, tinha que ser eu a pedir desculpas, tinha que ser eu a resolver os problemas que tinha criado. Era mais fácil escutar as desculpas dos outros do que dar as nossas próprias desculpas aos outros. Ele pousou a guitarra encostando-a à cama e levantou-se, não fazia a mínima ideia que rumo iria levar aquela conversa.

“O que é que fazes aqui?”

“Eu acho que está na altura de falarmos.” comecei.

“Agora?” perguntou-me soltando uma pequena gargalhada. “Agora é que te lembras de mim e do resto do pessoal?” no fundo já espera tal reacção.

“Ouve Tom eu entendo que estejas chateado comigo, aconteceram coisas que eu pensei que nunca fossem acontecer entre nós e tudo por causa de uma pessoa que não valia a pena. Desculpa, é apenas isto que eu te consigo dizer por agora.”

“Queres saber mesmo o que merecias agora?”

“Eu sei o que merecia. Scheisse Tom eu não posso fazer nada para voltar atrás, eu sei que fui um mau amigo e que te deixei desiludido mas ela disse-me aquelas coisas! Eu não pensei.”

“Tens que começar a fazê-lo nem que seja só em casos extremos.” sim, eu merecia ouvir aquele tipo de coisas.

“As coisas com a Emily eram bastante recentes, eu acreditava nela a cem por cento, ela era minha namorada mas quando soube que ela me tinha mentido aquele tempo todo eu senti-me enganado senti que não tinha ninguém de confiança! Ainda por cima tu sabias de tudo e tu que eras só amigo dela sabias e eu que era namorado estava na ignorância, fui apanhado de surpresa! Desculpa. E aquela conversa de que tu e a Emily andavam juntos ao mesmo tempo que ela estava comigo, eu fiquei fora de mim.”

“Por mim está tudo bem connosco, apesar de toda a merda que fizeste mereces uma segunda oportunidade.” senti-me ficar mais leve, sorri-lhe.

“Obrigado meu.” abracei-o, finalmente tinham acabado as costas voltadas. Apesar de tudo sentia-me muito mais feliz, tinha recuperado um dos meus melhores amigos e eu se estivesse no lugar dele não sabia se iria ser capaz de perdoar-me mas Tom tinha um coração grande e ainda bem que assim era.

“Somos amigos, não é justo ficarmos chateados todos merecemos uma oportunidade mas eu acho que preciso de te contar uma coisa para que tudo fique realmente bem.” Tom sentou-se ao dizer aquilo, vinha ai assunto sério e eu confesso que começava a ficar com medo do que vinha ai.


continua...

sábado, 6 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XXV

Publicada por AnnieFriday. à(s) 17:32 6 comentários



olá meninas (:

aqui venho eu deixar-vos o capítulo vinte e cinco. creio que a fanfic não vai ter trinta capítulos por isso deve faltar pouco para o fim. eu digo que deve porque não tenho certezas, como estou a escrever à medida que posto não tenho noção de quantos capítulos faltam para o fim e muito menos sei as reviravoltas que isto vai dar até lá. ahaha bem espero que gostem muito e que comentem muito! *-* 

beijinhos 

e o Bill e o Tom já estão longe again -.- gostava mais que eles ficassem na Alemanha. u.u 

Capítulo XXV

“Desculpa Tom, eu preciso pensar.” pronunciei ao levantar-me da cama onde estava deitada.

“Eu compreendo Emily.” esboçou um pequeno sorriso, não era um sorriso forçado nem falso parecia o sorriso mais sereno e mais verdadeiro do mundo.

“Eu não quero deixar ninguém mal, desculpa Tom eu acho que prefiro ficar sozinha a ter que fazer esta escolha tão difícil. Eu nunca quis que isto…” o de rastas levantou-se também, sempre com aquele sorriso nos lábios e ficando à minha frente pousou o seu dedo indicador em frente dos meus lábios fazendo-me calar.

“Não penses no que aconteceu hoje, vamos tentar esquecer. Tu amas o Georg e eu sou o teu melhor amigo, nós somos os melhores amigos e o que tiver de acontecer acontece. Vamos continuar as nossas vidas.” às vezes a sua maneira tranquila de pensar fazia-me ficar ainda mais confusa mas talvez ele tivesse razão o melhor era continuar as nossas vidas tal e qual como eram antes daquele dia e se alguma coisa tivesse de acontecer acontecia com o tempo.

“ Mudaste rápido de ideias.”

“Não se trata de mudar ou não de ideias Emily, se vires bem as coisas como eu vejo de certeza que vais concordar comigo.” fiquei calada à espera que ele prosseguisse com “a sua maneira de ver as coisas” –tal como ele dizia- , supunha que já tinha entendido onde queria ele chegar mas queria ouvi-lo da sua própria boca para que nada ficasse por esclarecer. “Tu e o Georg conheceram-se primeiro que tu e eu. A tua história aqui em Halle começou com ele há uns tempos atrás, vocês estavam completamente apaixonados. Na altura não sabia bem o que era estar apaixonado mas agora que entendo esse sentimento compreendo totalmente o quanto vocês gostavam um do outro. Aqueles sorrisos que vocês trocavam sem razão aparente, aqueles olhares… dei por mim a sorrir, era bom de mais recordar os meus primeiros dias junto de Georg. “ Vocês amavam-se e amam-se Emily e eu estou a torcer por vocês mesmo gostando de ti desta forma! Quero-te ver feliz.

“Eu não te vou negar Tom, eu continuo a gostar dele mas não consigo perdoar o que ele me fez.”

“Consegues, basta quereres. Pede-lhe para falarem e ai vais perceber que este tempo que estão de costas voltadas é apenas tempo desperdiçado!”

“E tu Tom? Onde ficas tu no meio disto tudo?” ele estava a pensar muito pouco nele e isso não me agradava.

“Eu continuo aqui Emily, onde sempre estive! Sou teu amigo, vou apoiar-te e levantar-te sempre que caíres e precisares de uma ajuda tal como sempre fiz.” os seus braços puxaram o meu corpo contar o dele abraçando-me com força. “E além disso a vida continua e tenho algumas amigas a precisarem de uns abracinhos também!” tinha que vir aquele seu lado perverso.

“Só abraços?” perguntei entrando na sua brincadeira.

“Os abraços fazem parte da primeira parte para parecer que sou muito querido e tal. Depois vem o resto que é a parte que elas mais gostam. Tu entendes-me Emily elas não me resistem eu sou um Sexgott tu tens que aceitar isso. Eu tento ser menos atraente, eu juro que tento mas não dá! É, eu sou bom tenho que admitir.” já me doía a barriga de tanto rir com as parvoíces dele.

“Só tu Tom, só tu para me fazeres rir desta maneira.”
“Sim, elas também costumam dizer esse tipo de coisas. Que sou único e maravilhoso etc, etc.” continuou enquanto se ria.

“Eu vou indo para casa, ficas mesmo bem? Não estás a dizer essas coisas para me enganar pois não Tom?” perguntei sem tirar o olhar do dele.

“Não Emily, está tudo bem.” exclamou dando-me depois um festinha no nariz, eu tinha perfeita consciência que ele não estava assim tão bem mas sabia que tudo iria passar e que as coisas iam ficar perfeitas novamente.

“Desculpa.”

“Não peças desculpa, está tudo bem. Adoro-te!” disse-me Tom sorrindo.

“Eu também, tu sabes disso seu tonto.”

“Eu levo-te à porta.”

“Não é preciso Tom eu já sei o caminho. Até amanhã, se precisares de alguma coisa diz.”

Despedi-me dele e sai do seu quarto caminhando depois até à sala e de seguida à porta por onde sai. Tom não estava óptimo mas ele ia ultrapassar tudo aquilo, eu tinha certeza disso. Além disso ele não era rapaz de ficar preso a uma só rapariga, ele adorava a noite, adorava conhecer raparigas e divertir-se, tinha sido mesmo melhor assim. Caso ficássemos juntos iria resultar mal e eu tinha quase cem por cento de certezas que nos íamos chatear e deitar a perder a nossa grande amizade. Não me sentia arrependida.

“Emily?” ouvi alguém falar mesmo à minha frente, ia tão abstraída nos meus pensamentos enquanto caminhava que não tinha dado pela presença de ninguém junto a mim.

“Sim?” estendi o olhar para poder ver de quem se tratava e senti-me estremecer, era Georg. “Que fazes aqui?”

“Vou falar com o Tom, espero ainda ir a tempo. Perdi-te a ti por ter estragado tudo, espero que ele ainda esteja disposto a perdoar-me.”

“Talvez não tenhas estragado tudo.”

continua...

sábado, 29 de setembro de 2012

Imagine - Capítulo XXIV

Publicada por AnnieFriday. à(s) 21:17 10 comentários

hallo (:

agora  comecei as postar aos sábados, a minha ideia era postar duas vezes por semana pelo menos , vou tentar que seja à quarta mas não prometo nada . também  é  difícil para vocês  vir cá ler porque estamos em tempo de aulas e é muito apertado para fazermos tudo o que queremos, o tempo voa.  
deixem que vos diga que estou numa grande guerra interior, não faço ideia se  hei-de deixar a Emily com o Tom ou se com o Georg. e imagino que vocês neste momento a julgam pelo que está a fazer mas tentem compreender - se quiserem. (;
bem aqui fica o capítulo vinte e nove , espero que esteja minimamente bem e do vosso agrado. 

küsse  *-*     

Capítulo XXIV

Não fazia a mínima ideia de que se o que estava a fazer era certo ou errado, provavelmente iria ser mais uma no meio das tantas da lista de Tom mas mesmo assim não sentia necessidade de parar com tudo aquilo. Tom sempre tinha sido um grande suporte para mim, sempre me tinha apoiado em tudo, era sempre ele quem me ajudava quando as coisas corriam mal e eu adorava-o, disso eu tinha todas as certezas. Ele fazia-me sentir bem quando isso parecia ser impossível.

O toque suave dos seus lábios a percorrer o meu pescoço faziam-me arrepiar e isso fazia-me querer conhecer mais o seu corpo, fazia-me querer conhecer cada centímetro escondido por de baixo da sua roupa. 

Por vezes lembrava-me de Georg e ai a minha perspectiva relativamente ao que estava a fazer mudava imediatamente estava a fazer o que Lia sempre quis, estava a envolver-me com Tom, não estava certo aquilo mas no fundo sentia-me bem. Não poderiam dizer que estava a trair alguém, eu não tinha ninguém há já algum tempo, estava no fundo a seguir com a minha vida. Estava a meter Georg de parte? Talvez sim, mas ele tinha-me colocado de parte durante dias, durante muitos dias, durante mais de um mês que ele tinha preferido acreditar em alguém que apenas se queria aproveitar dele e tinha deitado ao lixo as pessoas que o amavam. Eu não era pessoa de vinganças, eu não estava a vingar-me de ninguém, estava apenas a seguir o que o meu instinto dizia que tinha que fazer. E Tom era especial, nunca me tinha desiludido. 

As suas mãos subiam não longo das minhas costas levando consigo a minha camisola.

“O Bill está em casa?” perguntei-lhe, não queria correr o risco de sermos apanhados a fazer o que quer que fosse.

“Não, acho que ele saiu.” respondeu-me Tom sem descolar os seus lábios dos meus.

“Vamos sair daqui.” pedi-lhe levantando-me e depois puxei-o pela mão.

O seu sorriso nunca desaparecia, estava sempre presente no seu rosto e ele contagiava-me. Tom puxou-me subindo pelas escadas, apertando-me sempre conta o seu corpo beijando-me na testa e nas bochechas sempre alternadamente. Conseguia ser a coisa mais fofa que eu conhecia. Abriu a primeira porta que encontrou atrás de si e eu limitei-me a segui-lo até dentro do quarto que agora percebia não ser o dele. A única coisa que me lembro de ver foi Beatrice por cima de Bill ambos cobertos pelo lençol verde da cama.

“Ups!” foi o que me saiu da boca naquele momento.

“Tooom!” resmungou Bill aborrecido atirando-lhe uma almofada, pela sua reacção não era a primeira vez que algo do género acontecia.

“Evacuar região.” exclamava Tom vezes seguidas bastante divertido, puxando-me para fora do quarto do irmão .

Eu não conseguia parar de rir assim que sai do quarto de Bill, aquilo mostrava o quanto Tom conseguia ser distraído. Ele parecia preocupar-se pouco com o facto de ter interrompido o gémeo e Beatrice, definitivamente tinha certezas de que aquilo era algo normal naquela casa. Senti-me ser levada ao ar e seguidamente até ao quarto – desta vez ao quarto certo – e depois Tom pousou-me em cima da sua cama com muito cuidado como se eu fosse a coisa mais frágil à face da terra deitando-se depois a meu lado.

“E o Georg?” não esperava que ele me perguntasse tal coisa, esperava mesmo que ele ignorasse Georg.

“Não sei Tom.” os seus olhos estavam fixos no meu rosto e isso deixava-me desconfortável não que fosse mau o facto de ele olhar-me mas era embaraçoso.    

“Por muito que eu te queira não vou ser egoísta e pensar só em mim, ele existe. Por muito que tentemos ignorar ele gosta de ti e tu dele.” ao ouvir aquilo percebi a confusão que ia na minha cabeça, tinha tentado ignorar mas agora sim tinha entendido que tinha um grande problema para resolver.

“Estamos a traí-lo…” acabei por dizer.

“Não sei até que ponto podes considerar isto uma traição Emily! E o que ele nos fez? E o que ele te fez?”

“Eu não me quero vingar dele, eu quero apenas ser feliz, não quero deixar ninguém magoado como o que possa fazer.”

Tom segurou o meu rosto e beijou-me nos lábios mais uma vez, sim eu gostava daquilo. Tom era fantástico, tinha tudo o que eu queria, tinha tudo o que eu precisava. Mas o que sentia por Georg não tinha desaparecido, continuava bastante presente em mim.

“Tu fazes-me tão feliz Emily.” sussurrou-me Tom ainda perto dos meus lábios.

Não consegui prender mais o que sentia vontade de fazer, beijei-o, eu sentia-me bem assim com ele, sentia-me completa com Tom mesmo com Georg ainda presente em mim. Estava a sentir-me uma traidora, sabia que iriam pensar que eu queria os dois, sabia que iriam considerar-me a má da fita mas eu sentia-me bem com Tom! Deveria ficar com Georg só porque a nossa história tinha começado antes? Apesar de tudo eu ainda gostava demasiado dele mas ele tinha-me magoado tanto, tinha preferido a Lia, tinha acreditado nela e não em mim que era a sua namorada, se eu fosse realmente especial ele não me faria aquilo.  

“Eu não te queria magoar.” disse a Tom.

“Faz o que sentes que deves fazer neste momento, o futuro depois tu decides. Tens tempo Emily. Eu aceito que prefiras o Georg, a vossa história é forte e nós….” tapei os seus lábios com o dedo indicador, impedindo-o de continuar a falar pronunciando um simples “shiiiu”.

“Tu sempre estiveste do meu lado Tom.”

“E vou continuar a estar mesmo que tu não me escolhas.” permaneci calada, na minha cabeça estava uma confusão enorme. Só conseguia pensar: Tom ou Georg? Precisava de tomar uma decisão o mais rápido possível, não queria magoar ninguém mas queria ser feliz, acho que merecia-o. 

“Estou a apaixonado por ti Emily, desculpa.” apesar de anteriormente ter entendido que Tom estava a falar a sério quando o ouvi dizer aquilo senti o meu coração dar um nó - se é que isso é possível -  senti o meu coração ficar despedaçado de certa forma, não sabia se aquilo era bom se era mau.

continua...

sábado, 22 de setembro de 2012

Imagine - Capítulo XXVIII

Publicada por AnnieFriday. à(s) 22:17 14 comentários

olá. (:

bem eu sei que tinha dito que ia entrar na reta final da fanfic mas sinceramente não sei quantos capítulos vou postar mais.  ahaha 
já agora, ando um bocadinho triste com os  comentários, têm sido muito poucos. quero agradecer às meninas que têm comentado sempre mas queria deixar um apelo  aos restantes leitores para comentarem, eu não mordo. (;

espero que gostem, beijinhos.

Capítulo XXVIII

“Desculpa Tom, foi sem intensão.” desculpei-me de imediato.

Ele permaneceu parado por instantes a olhar-me, senti os seus olhos presos nos meus lábios.

“Pois Emily mas eu fi-lo com intensão.” todas as minhas possíveis respostas desapareceram ao ouvir tal coisa.

“Fizeste?”

Tom sorriu-me e  aproximou-se de mim novamente para me beijar de novo.

“Posso?” perguntou-me tirando uma mecha de cabelo da frente dos meus olhos, encostando depois a sua testa na minha.

“Acho que sim.” senti a minha voz fraquejar.

Senti os seus lábios tocarem nos meus novamente mas desta vez formando um beijo mais completo, um beijo como há muito não recebia. Por escassos momentos pensei no quanto aquilo estava errado mas depressa deixei-me levar sem questionar mais nada. Tom sempre se revelara diferente comigo, sempre mostrara interesse apenas pela nossa amizade mas não por algo mais que isso e eu sentia-me confusa, não encontrava um porquê lógico para aquilo tudo. Sim, uma coisa era certa, ele sabia bem como o fazer, ele tinha uma maneira de beijar fantástica e sabia como deixar uma rapariga entusiasmada talvez por isso tantas o desejavam.
Passavam-me mil e uma coisas pela cabeça depois de os seus lábios de afastarem dos meus, aquele rapaz tinha tudo; sabia beijar, sabia ser a coisa mais querida do mundo, sabia ouvir e mais importante que isso tudo - ele era lindo!

“Não me perguntes o porquê de eu querer fazer-te isto porque eu não sei explicar.” disse-me.

“Não faz mal.”

Foi a única resposta que lhe consegui dar, eu queria saber o “porquê” mas se ele não me podia dizer nada, se não sabia o tal “porquê” nada feito. Sentia-me sem saber o que dizer apenas tinha certeza de uma coisa, não. Eu não estava arrependida de nada daquilo muito pelo contrário, tinha gostado muito. Seguiram-se alguns minutos de silêncio, um silêncio que começava a deixar-me ainda mais embaraçada do que já estava.  

“Fazes-me sentir vivo como ninguém me faz sentir.” disse-me Tom cortando aquele silêncio.

“Porquê?”

“Eu não sei o porquê de nada Emily, eu só sei que me sinto bem contigo, só contigo é que me sinto totalmente bem.”

O meu coração batia muito rápido e por muito que eu quisesse falar eu não conseguia dizer nada. Nunca imaginara Tom dizer aquele tipo de coisas, sempre o vira como um pinga-amor e nunca como um romântico. Ele cada vez me surpreendia mais e quanto melhor o conhecia mais queria conhecer.

“Eu sei que gostas do Georg mesmo depois de tudo o que ele te fez passar mas também não queria esconder-te nada disto, tu mereces saber de tudo o que se passa comigo. És a minha melhor amiga e nunca me escondeste nada, não era justo não te dizer isto. Não me perguntes se é amor de verdade porque eu nem sei se acredito nisso, não me perguntes se é aquele amor de melhores amigos porque eu também não sei mas tu fazes-me sentir bem e não queria que depois disto tu te afastasses. Podes contar comigo para tudo como antes desta conversa.”

“Eu gostei.” ele esboçou um sorriso, aquele seu sorriso malandro passando depois a língua pelo piercing no canto do seu lábio.

Desta vez fui eu a puxá-lo contra mim e beijar aqueles seus lábios que faziam qualquer rapariga morrer de desejo. Quantas não davam tudo para estar no meu lugar? Tom sempre fora um rapaz muito popular naquela cidade, quebrava bastantes corações mas nunca se apaixonara por nenhuma delas. Eu já estava acostumada a receber olhares ameaçadores sempre que me viam com ele mas se elas soubessem as coisas maravilhosas que Tom de dizia penso mesmo que já estava morta neste momento. Beijei-o uma, duas vezes seguidas, como conseguia ele ser tão irresistível?

“Não penses que és igual às outras porque tu és única e nada em ti é igual a elas. És especial Emily.” falava Tom segurando a minha mão com carinho como costumava fazer.

“O que é que é isto?” perguntei sorrindo.

“Eu não sei mas sinto que devíamos aproveitar, é maravilhoso não achas?” respondeu-me com um enorme sorriso.

“Tu é que és maravilhoso.” Ele passou os seus lábios pelos meus suavemente sem parar de sorrir.

“É, todas costumam dizer isso, que sou maravilhoso.” aquele seu ar convencido ficava-lhe sempre bem, não podemos evitar rir.

Beijei-o  novamente. Ele tinha razão, nenhum de nós sabia o que era aquilo mas uma coisa era certa – o melhor era aproveitar cada segundo. 

continua...

domingo, 16 de setembro de 2012

Imagine - Capítulo XXVII

Publicada por AnnieFriday. à(s) 20:25 8 comentários

olá novamente.
lá venho eu postar o capítulo vinte e sete da minha querida fic *-* 
e amanhã começam as aulas. puff --' 


Capítulo XXVII

“Desculpa?” questionou Lia surpreendida com Georg.

“Lia, acabou. O teu jogo terminou e nunca mais vais conseguir enrolar-me desta maneira.” disse-lhe Georg.

“Eu vou embora Georg e tu ainda vais correr atrás de mim, pode não ser hoje nem amanhã mas tu ainda me vais querer e sabes o que é que eu vou fazer? Vou deixar-te pendurado feito cãozinho abandonado.” ele apenas soltou uma gargalhada.

“Podes continuar a sonhar com esse dia até ao final da tua vida.”

Lia voltou-lhe as costas, ela estava super furiosa eu acho mesmo que o maior desejo dela naquele momento era matar-me a mim e a Georg. Eu fiquei no mesmo sítio onde tinha estado durante todo aquele tempo e para ser sincera não sabia mesmo o que fazer. A minha vontade no fundo era fugir, resultava sempre fugir dos nossos problemas nem que resultasse só por alguns tempos mas o que interessava era que resultava. Enquanto discutia mentalmente o que devia ou não fazer naquele momento Georg olhava-me. Não, eu não queria encará-lo. Lá estava eu a ir pelo caminho mais fácil.

“Nós temos que falar.” começou ele.

“Agora já acreditas em mim?” não pude evitar ser sarcástica.

Por muito que quisesse que ficasse tudo bem de novo, porque haveria eu de o fazer? Ele nunca tinha acreditado numa única palavra minha, nunca tinha parado para me ouvir ou para tentar analisar a minha situação. Ele nunca tinha lá estado, muito pelo contrário ele apenas me tinha julgado e muitas das vezes por coisas que eu nunca fizera.

“Eu compreendo que estejas magoada comigo Emily.”

“Tu não compreendes nada.”

“Tenta pelo menos ouvir-me, tenta pelo menos entender a minha situação.”

Não pude evitar rir com aquele pedido.

“Só podes estar a gozar com a minha cara Georg!”

“Não estou a gozar com a cara de ninguém, Emily. Ouve-me!”

“Tu só podes ser muito estúpido para me estares a dizer estas coisas. Estás-me a pedir o que eu te pedi durantes este tempo todo! Durante este mês que passou. Eu pedi-te tantas vezes que me ouvisses a mim e ao Tom, que tentasses ouvir uma vez que fosse. Que tentasses compreender o que te queríamos dizer Georg! Tu nunca ouviste, tu nunca tentaste. Tu apenas quiseste ouvir a Lia, apenas ela existia aos teus olhos e o Tom –eu já nem te falo em mim porque eu apareci na tua vida há pouco tempo mas o Tom era teu amigo e o Tom nunca te mentiria nem trairia como a Lia te disse! Tu nunca acreditaste porra e agora queres que eu te oiça? Por favor Georg, poupa-me a estas cenas tristes. Usa um pouco mais a cabeça.” nos momentos seguintes a falar pensei que talvez tivesse sido demasiado austera mas depois cheguei a uma conclusão bastante simples: eu tinha sido justa.

“Eu estava cego Emily! Ela fez-me completamente a cabeça com as coisas que disse!”

“Não Georg. Se pensavas que eu ia ceder assim que me viesses com um pedido de desculpas estás extremamente enganado! Sabes que mais? Houve uma altura que sim, se tu pedisses desculpas eu caía logo nos teus braços mas agora não! Agora eu não vou fazer mais papel de otária. Chega!”

“Estás a exagerar.”

“Eu? Exagerar? Tu se estivesses no meu lugar farias exactamente o mesmo ou até pior talvez!”

“Já não me amas?” o ambiente tornou-se pesado de repente.

“Às vezes amar não chega Georg!” respondi-lhe.

“Mas eu amo-te!”

“Neste momento isso não chega.” afastei-me.

***

“E ficaram assim? Ele não te disse mais nada?” questionava Tom curioso.

“Eu fui-me embora, tu não sabes o quão doloroso é ter uma conversa com ele.”

“Eu compreendo-te Emily ele magoou-me muito também.”

“Vamos deixar toda esta poeira assentar pode ser que daqui a uns dias tudo melhore Tom.” ele abraçou-me com força, ultimamente era ele quem me tinha valido.

“Gosto muito de ti Emily.”

O suave beijo que ele me ia dar na bochecha assentou nos meus lábios ao virar-me acidentalmente. Senti-me ficar vermelha e embaraçada aquilo não estava previsto nos meus planos, não mesmo.

continua...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Imagine - Capítulo XXVI

Publicada por AnnieFriday. à(s) 23:58 8 comentários

olá pessoas. 
deixo-vos mais um capítulo da fanfic. *-* espero que esteja do vossos agrado. :b 


Capítulo XXVI


“Georg?” exclamou com admiração Lia depois de se virar e dar de caras com Georg.
“Eu vou-vos deixar sozinhos.” falei mas Georg agarrou o meu braço assim que me preparava para me afastar.
“Espera Emily.” pediu-me olhando-me nos olhos.

O seu toque deixava-me arrepiada, fazia tanto tempo que não o sentia perto de mim. O meu coração palpitava aceleradamente. Na verdade preferia ir embora dali, não sabia o que fazer. Tinha esperado tanto tempo por aquele momento mas agora que tudo estava a acontecer mesmo à minha frente sentia que tinha que ir, sentia que não sabia como lidar com aquilo. E se ele me pedisse desculpa? Eu nem sabia se iria aceitar, tudo o que se passara até ali tinha-me magoado demais e não sabia se iria ser capaz de perdoar. Acabei por permanecer ali, não me adiantava fugir e além disso nem sabia se conseguia fugir.
“Estavas ai há muito tempo?” questionou Lia.

Os olhos de Georg deixaram os meus e vi a ternura que tinha quando me olhara desaparecer assim que encarou Lia.

“Como é que eu pude ser tão burro? Perdi um melhor amigo e a minha namorada por tua causa Lia!”

Eu não concordava por completo, Lia não era a única culpada de tudo aquilo ter acontecido connosco, Georg tinha tido alguma culpa no cartório também. Ele tinha sido burro sim, tinha sido um objecto nas mãos dela mas se o tinha sido era porque queria, tanto eu como os outros sempre o tentámos chamar à realidade mas ele estava cego.
Namorada? Afinal tinha sido sua namorada. Não podia deixar de me sentir feliz com aquilo, apesar de tudo ser passado a verdade é que eu o amava e não havia nada que me deixasse mais feliz do que o ter do meu lado. Mas era passado, talvez ele não se tivesse apercebido do quanto errara a tempo.

“Tu não entendeste Georg, eu não estava a falar de ti como é óbvio!” Lia iria arranjar mil e uma maneiras de desculpar-se, não era necessário conhecê-la muito bem para saber disso.

“Pára Lia, eu não entro mais nos teus jogos. Tu não prestas mesmo. Toda a gente me dizia isso como é que é possível eu ser tão estúpido?”

Georg dava passos à toa, não ficava quieto cinco minutos. Eu tentava-me colocar no lugar dele tanto para o entender como para tentar perceber se haveria desculpa possível para tudo o que ele fizera comigo e com Tom. Ele estava confuso, nervoso e era visível a raiva que estava a sentir naquele momento.

“Eu era incapaz de te fazer mal Georg, tu sabes bem disso meu amor.” argumentava Lia agarrando-o.

“Cala-te Lia!” gritou-lhe Georg afastando-a.

“Mas tu tens que me ouvir.” ele olhou-a de alto a baixo com frieza.

“Cresce! Sabes que mais? Eu não vou ouvir nem mais uma única palavra vinda dessa boca Lia! Tu não vales nada. Qual era o teu interesse porra?” via a sua revolta crescer cada vez mais.

“Eu amo-te.” soltou Lia num tom desesperado.

Georg levantou a mão, baixando-a logo de seguida cerrando os pulsos tentando controlar a enorme vontade que sentia de bater em Lia. Eu compreendia o nojo que ele estava a sentir dela, nunca é fácil tomar consciência de que fomos enganados.

“Desaparece da minha vida, faz-me esse favor.” ordenou-lhe Georg virando-lhe as costas.

Nunca o tinha visto tão triste, tão desiludido. Os seus olhos enchiam-se de lágrimas que ele teimava não deixar cair. A minha vontade era abraça-lo, dizer-lhe que estava ali para o ajudar mas algo me impedia. Quantas vezes não tinha eu chorado por sua causa? Ele nunca lá tinha estado para me apoiar vez nenhuma muito pelo contrário, ele divertia-se com Lia enquanto o mundo desabava mesmo em cima das minhas costas.
  

“Não Georg, nunca vou fazer isso. Eu gosto tanto de ti, eu nunca te enganei!” não consegui evitar revirar os olhos. Aquela rapariga dava-me enjoos.

“Eu ouvi tudo! Pára de ser hipócrita Lia. Eu não vou desperdiçar nem mais um dia ao teu lado, já perdi tanto tempo graças a ti. Tu não passas de uma oferecida, de uma menina mimada que pensa que tem o mundo nas mãos. E eu não tenho tempo para te ouvir, para mim chega! Já ouvi tudo, já sei a merda que és agora só quero que me deixes em paz de uma vez por todas. Eu não faço mais parte dos teus joguinhos e tu não voltas a falar comigo nunca mais!”

“Tu vais-me trocar por ela?” questionou apontando-me o dedo.

“Nem se trata de trocar nada Lia! Tu és a pessoa que eu mais odeio e a Emily é a pessoa que eu mais amo, nem tentes comparar. Ainda bem que abri os olhos antes de ter alguma coisa com uma pessoa como tu.”

“Estás disposto a partilhar a namorada com o Tom?” continuou, provocando.

“Tu não entendes? Eu ouvi tu confessares tudo o que fizeste, tu és burra Lia. Tu confessaste tudo, não foi preciso ninguém me dizer nada porque tu confessaste-me tudo! E o que é que tu tens a ver com o facto de eu partilhar o que quer que seja? Que moral tens tu para falar? Tu que és a oferecida número um de Halle!” Lia estava escandalizada.

“Quem é que tu pensas que és para dizeres essas coisas Georg?”

“Tinha que vir a merda do mesmo discurso! Tu não te enxergas mesmo.”

“A família dela matou o teu avô!” atirou Lia para o ar, nunca pensara vê-la descer tão baixo.

Georg olhou-me, respirando fundo logo de seguida.

“Mas as pessoas não têm que ser julgadas por aquilo de que não têm culpa.” fiquei completamente boquiaberta com a sua resposta.

continua...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Imagine - Capítulo XXV

Publicada por AnnieFriday. à(s) 03:16 12 comentários

olá pessoas lindas.
finalmente vi aqui postar mais uma coisinha, eu sei que disse que ia ser mais rápida mas a minha internet falhou e só consegui cá voltar ontem. cenas da vida, acontece.
deixo-vos aqui o vigésimo quinto capitulo que eu considero um capítulo decisivo na fic. e digo-vos também que estamos a entrar na reta final da Imagine.  não sei ao certo quantos capítulos faltam para o fim mas  ele avizinha-se. hahah

deixo aqui também um pequenino apelo às pessoas que seguem a minha fanfic mas que não comentam - eu agradeço imenso tanto aos que  deixam uma opinião como aos que passam por aqui e não dizem nada, mas  queria dizer que gostava de receber mais comentários  e que todas as opiniões para mim são importantes. $: não tenham medo. ahaha 

beijinhos.

Capítulo XXV

Os dias continuaram a passar e as coisas continuaram iguais depois daquela conversa de Tom com Lia, ou praticamente iguais. Apenas uma coisa estava diferente: Lia fazia sempre os possíveis para não se cruzar com Tom e às vezes parecia-me que ela fazia o mesmo comigo, eu achava aquilo tudo muito estranho visto de quem se tratava mas confesso que preferia que tivesse sido assim desde o início. Se Lia nunca se tivesse metido entre mim e Georg as coisas seriam muito mais fáceis mas eu aceitava as coisas tal e qual como elas eram. Sempre acreditara no destino e acho que todos nós temos um caminho marcado desde que nascemos – ou até antes, e numa coisa eu acreditava totalmente: nesta vida não existem coincidências e se tudo aquilo tinha acontecido era óbvio que tinha uma razão para assim ser. Quem sabe se não foi melhor assim? No início, quando tudo desmoronou em cima de mim sentia-me revoltada culpava-me a mim mas ao mesmo tempo culpava outros, sentia-me confusa e perdida mas à medida que o tempo foi passando tive mais tempo para pensar e as minhas ideias aclararam. A vida não é um mar de rosas e quem acredita nisso vive uma grande mentira porque a vida não é fácil, quem disse que seria?

“Bom dia.” ouvi a sua voz atrás de mim, acabara de chegar para a primeira aula daquele dia.
“Olá meu amor.” respondeu-lhe Lia sorrindo.
Toda aquela conversa provocava-me enjoos. Virei-me discretamente sem saber bem o porquê arrependendo-me logo que vi ele olhar-me. Ficámos assim por momentos até que Lia o puxou pelo braço chamando-o à razão, ela devia estar furiosa mas era inevitável. Sempre que nos víamos aquilo acontecia e talvez fosse essa a razão pelo qual eu não desistia de tudo. Tinha perfeita noção que parecia as miúdas que entram na adolescência e o seu dia ilumina-se só porque o tal rapaz as olha, eu sabia disso. Estava a dar demasiada importância a um simples olhar que possivelmente nada significava mas algo dentro de mim me dizia que eu devia continuar a tentar, algo me dizia que ainda iria ser feliz com Georg. Ou talvez não.
Fazia já muito tempo que não trocávamos uma única palavra por um lado isso confortava-me mas por outro deixava-me um enorme vazio dentro de mim. Bill dizia-me para eu tentar uma vez, dizia-me que me preparasse e que tentasse uma vez, uma última vez por muito que me custasse. O facto de pensar em tentar uma última vez assustava-me. Se corresse mal desistiria e seguiria a minha vida tal como ele tinha feito. Na verdade eu nem sabia se ele na realidade tinha seguido com a sua vida por vezes tudo me levava a crer que não, que ele tinha algo que o impedia de continuar em frente, algo que o prendia. E às vezes acreditava que esse algo era eu, e talvez por isso o meu coração enchia-se de força sempre que os nossos olhares se cruzavam, era nessas alturas que sentia vontade de seguir o conselho de Bill e tentar uma última vez. O não eu já tinha garantido há muito tempo e talvez, quem sabe pudesse ouvir um sim. Sai da minha última aula do dia optimista e com um leve sorriso na cara, iria arriscar pela última vez tal como Bill me sugeria fazia tempo.

“Uma última vez e se for o fim… Que se lixe, eu tentei.” pensava enquanto procurava Georg no meio da multidão que se juntava em frente ao portão de saída.

Era impossível que ele estivesse ainda dentro do recinto escolar então saí. Não encontrava nem um sinal dele até que avistei Lia e se ela estava ali Georg não tardava em chegar, iria esperar até que ele aparecesse. Ou talvez não...

“Viste o Georg?” perguntei-lhe, sempre calma como que se Lia fosse uma pessoa dita normal - normal era coisa que ela não era.

Olhou-me de alto-a-baixo colocando logo a sua máscara de defesa e com ela o seu humor cínico.

“Porquê que eu te haveria de responder a isso?” não pude evitar revirar os olhos, eu tentava ser calma e minimamente simpática – mesmo que esta não o merecesse mas com Lia era uma tarefa totalmente falhada.

“Olha talvez porque não descolas dele cinco segundos!”

“ Emily a inveja é um sentimento muito feio.” começou, provocando-me.

“A hipocrisia também, e não é por causa disso que tu a deixas de parte.”
“Ui estamos fortes hoje. Não trouxeste o Tom para te defender mas estou a ver que te preparaste.” a vontade de lhe colar a mão na cara era cada vez mais.

“Eu não queria entrar por estes caminhos mas tu estás sempre a provocar-me! O que é que ganhas com isso? Não ganhas nada Lia, só ganhas inimigos.”

“Enganaste minha querida. Eu ganhei o Georg e tu é que saíste a perder. Sabes o que é que eu faria no teu lugar? Eu desistia, ele não te quer! Tu não és suficientemente boa para ele, a tua família só lhe estragou a vida, tanto a ele como a todas as pessoas desta cidade. Porquê que não desapareces? Ninguém iria sentir a tua falta.” cerrei os pulsos tentando conter a minha vontade de a desfazer.

“Quem és tu para me dizer o que está ou não certo, Lia? Porquê que não contas ao Georg tudo o que inventaste? Porquê que não mostras a merda de pessoa que és? Porquê que não lhe contas como o Tom te disse para fazeres?” Lia soltou uma gargalhada.

“Tu achas que eu sou alguma burra? É óbvio que nunca lhe vou contar nada, nunca! O Georg está do meu lado e mesmo que vocês teimem em contar-lhe ele não vai acreditar. Pensa comigo Emily eu posso fazer tudo o que quero dele.” o meu coração quase parou assim que viu Georg atrás de Lia ouvindo tudo e ela continuava com o seu discurso. “Vê lá Emily assim vingue-me tanto de ti como do Tom. Ele nunca mais vos vai querer ver, nunca. Tu não sonhas o que lhe disse sobre ti, o que inventei a teu respeito. Pobre Georg iria jurar que na altura quase chorou de desilusão. Agora ele está comigo e nada do que possas dizer vai mudar isso. E só para que fiques mais feliz eu admito Emily! Sim eu menti-lhe. Eu inventei coisas que nunca te passariam pela tua cabeça e muito menos pela do Tom. Meti-te tão baixo, sabes como é que ele te vê? Como uma puta mas eu não me importo porque foi sempre isso que eu quis. Separar-vos! E tens que admitir Emily, eu sou muito boa.”

“Como é que foste capaz?” perguntou-lhe Georg mesmo atrás das suas costas.  

continua...

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Imagine - Capítulo XXIV

Publicada por AnnieFriday. à(s) 20:32 10 comentários

peço desculpa por este capítulo ser tão pequenino mas achei por bem que ele ficasse deste tamanho.  peço desculpa também por só conseguir postar hoje, ando um bocadinho ocupada. :b bem vou ver se ainda hoje consigo postar mais um para compensar o tempo que isto esteve parado e para compensar também o facto deste capítulo ser pequenininho. (;
beijinhos a todas. (:


Capítulo XXIV

“Oh, Tom Kaulitz?” disse Lia espantada com a presença de Tom.
“Não Lia é o coelho da Páscoa!” respondeu-lhe Tom sendo cínico.
“Que gracinha. Não me digas que repensaste na minha proposta.” ela babava-se de uma forma lastimável para cima de Tom, metia dó.
“Deixa de ser estúpida Lia já devias saber que nunca vou querer nada contigo!”
“Respeita-me sim? Tu não me falas assim.” Tom soltou uma gargalhada.
“Really? Como é que se respeita alguém como tu?”
“Ouve Kaulitz o que é que queres?” era incrível como ela tinha passado à defesa de repente.
“Quero que deixes de te meter na vida dos outros!”
“Aposto que foi a cabra da Emily que te foi encher os ouvidos, fez-te muitas queixinhas?” exclamou sorrindo.
“Tu não vais voltar a chamar isso à Emily estás a entender?” exclamou Tom já perdendo o controlo segurando-a pelo braço.
“E és tu que me vais impedir queres ver?” continuou Lia sem tirar o sorriso da cara apesar de se notar que Tom começava a magoa-la.
“Sim sou eu! Tu não sabes o que é que eu sou capaz de fazer às pessoas que se metem na minha vida para a estragar Lia e tu? Tu és um obstáculo fácil de ultrapassar!”
“Andam-te a fazer mal as escapadinhas com a Emily.” continuou.
“Tu vais-te calar estás a ouvir?” falou-lhe Tom em tom de ordem.
“Senão vais fazer o quê? Vais-me bater?” perguntou-lhe Lia troçando.
“Estou a perder a minha paciência contigo!”
“Espero que a tua amiguinha tenha entendido onde é o lugar dela. Agora o Georg está do meu lado, sabes Tom? Eu faço dele o que eu quiser. Viste a facilidade com que estraguei a vossa amizade? Viste a facilidade com que meti ao chão a CABRA da Emily?” disse dando bastante entoação à palavra “cabra”.

Apenas vi Tom agarrar no seu braço ainda com mais força fazendo-a encostar-se à parede e depois colocar os seus dois braços um de cada lado dela impedindo-a de fugir. Ele estava fora de si a raiva que sentia era notória e por momentos chegara mesmo a pensar que ele ia cometer a loucura de lhe bater mas não, Tom não era assim, não era desse tipo de rapazes.

“Queres mesmo saber o que é que tu vais fazer?” falou-lhe Tom  junto ao ouvido olhando-a com ódio.

Lia estava quieta e tinha de certa forma acalmado, achava mesmo que ela estava com medo e isso dava-me uma satisfação enorme.

“Sabes Lia? Tu vais falar com o Georg e vais dizer-lhe que mentiste e que metade do que lhe contaste é falso! Vais dizer-lhe ainda que nunca me viste com a Emily, vais dizer-lhe que a Emily nunca te ameaçou e que ela nunca se meteu contigo sem tu a provocares, entendido?” Tom elevara o Tom de voz olhando-a nos olhos.
“E és tu que me vais obrigar a fazer isso?” berrou Lia empurrando-o.
“Eu próprio. ”
“Tu não…” começou Lia.
“Cala-te Lia!” gritou-lhe Tom.
“Não tenho medo das tuas ameaças Tom Kaulitz!”
“Isto foi só um aviso espero que não seja necessário ameaçar ninguém!” disse-lhe Tom acabando com a barreira que tinha formado sobre Lia com os braços.

Lia olhou Tom enraivecida e depois olhou-nos, a mim e a Bill. Bill sorriu-lhe cinicamente ao que ela respondeu revirando os olhos e voltando-nos costas continuou o seu caminho.

“Não te esqueças desta conversinha Lia.” aconselhou Tom. 

continua....
 

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