quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XVIII

Publicada por AnnieFriday. à(s) 23:15 10 comentários

hello (: 
aqui estou eu para vos mostrar mais um capítulo.
não faço ideia se tem erros ortográficos  ou assim porque não tive tempo de reler nada. para eventuais problemas, peço desculpa.

beijinhos *

Capítulo XVIII

“Eu pensei que a nossa história tivesse terminado, Georg.” respondeu-me ela sem me olhar.

“ Mas não terminou Emily, nunca vai terminar.”

“Porquê que estás a fazer isto agora?” questionou virando-me as costas caminhando pela sala.

Sentia-me cada vez mais nervoso, era tão mais simples se eu a pudesse beijar naquele preciso instante e ficasse tudo bem novamente mas não, infelizmente a vida tinha que ser esta embrulhada. Desde que entrara naquela casa Emily tinha-me olhado uma vez apenas isso magoava-me, ela não confiava em mim e disso tinha quase cem por cento de certezas. Ou então poderia apenas sentir-se como eu, embaraçada com toda aquela situação. Ela estava muito magoada, eu sabia-o mas só o conseguia remediar ficando a seu lado depositando nela todo o meu amor.

“Eu amo-te.” falei num sussurro aproximando-me dela, sentia novamente a voz tremer.

“Impossível. Custa-me olhar para a tua cara, desiludiste-me.” disse-me ficando parada à minha frente.

“E tu? Tu pensas que não me desiludiste? Eu sei que te envolveste com o Tom e isso também me deixou triste, eu sei que mereço porque também estive com outra pessoa mas eu não consigo sequer imaginar-te com ele.”

Apesar de me sentir sufocar por dentro existiam coisas que eu sentia necessidade de dizer e aquela era uma delas, magoava-me demais imaginar ela e Tom, doía! Apesar de saber que se me magoava eu merecia isso tudo eu não conseguia aguentar aquilo.  

“Tu mereceste! Merecias que eu ficasse com o Tom e se eu já te tivesse esquecido de vez acredita que não estaria aqui sozinha! O Tom foi o único rapaz que até hoje me deu valor.” o seu tom de voz começava a elevar-se aos poucos.

“Sim eu mereci, eu sei que sim Emily. Desculpa, desculpa ter-te trocado daquela forma pela Lia. Eu sei que nunca o devia ter feito, eu sei que fui o pior rapaz do mundo.” segurei o seu braço ficando bastante próximo. “Eu amo-te Emily, sempre amei. Desculpa-me.” senti a sua mão embater na minha cara violentamente fazendo-me ficar sem reacção, sim era mais uma coisa que eu merecia.

“Porquê que insistes em lutar por nós?!” gritou-me ela aguentando a raiva dentro de si.

Puxei-a pelo braço fazendo-a embater contra o meu corpo, conseguia sentir o seu coração bater aceleradamente. Abracei-a contra mim para que não me escapasse novamente.

“Perdoa-me.” pedi já com os lábios juntos ao seus.

Aproximei-me um pouco fazendo os nossos lábios tocarem-se suavemente depois de tanto tempo separados. Beijei-a uma, duas, três vezes sempre com a mesma intensidade, sempre com o mesmo amor. Se Emily me perdoasse eu não iria desperdiçar nem um segundo da minha vida a seu lado.

“Fica comigo outra vez Emily.” pedi-lhe encostando a minha testa na sua continuando perto um do outro.

“Mas porquê – “ impedi-a de continuar depositando-lhe mais um beijo nos lábios para que não tivesse dúvidas, para que acabassem as perguntas.

“Nunca mais te vou largar, prometo-te.” Emily sorriu-me timidamente.

O meu coração parecia ter ganho uma nova luz, sentia-me completo e acima de tudo sentia-me feliz. O seu sorriso enchia-me a alma, nunca mais a iria desiludir. A partir daquele dia iria só ser seu e entregar-lhe todo o amor que conseguisse, via muita esperança naquele seu sorriso.

“Tenho saudades tuas.” falou-me Emily com uma voz rouca.

“Vamos ter oportunidade de matar todas essas saudades meu amor, vamos aproveitar cada segundo. Desculpa-me.” a loira beijou-me logo que falei, sim aquilo era um óptimo sinal.

Emily segurou a minha mão puxando-me pela escada até ao seu quarto, tinha uma óptima decoração e uma cama enorme. Fechei a porta atrás de mim, trancando-a trocando sempre sorrisos com Emily. Sentia-me felicíssimo e ela parecia-me igualmente bem. Vi-a deitar-se na cama de barriga para baixo.

“Não me fazes companhia?” perguntou-me sorridente.
“Claro que sim!”

Corri até a seu lado e deitei-me também, pouco depois senti os seus braços enrolarem-se a mim, abraçando-me fortemente estiquei-me um pouco para beijar os seus suaves lábios.

continua...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XXVII

Publicada por AnnieFriday. à(s) 23:41 12 comentários

olá. (: peço desculpa por só cá vir agora $:  deixo aqui mais um capítulo, se tiver erros ortográficos ou se o capítulo for muito mau peço desculpa novamente, ando sem imaginação. $:
kiss.

Capítulo XXVII

“Conta.”

“Eu amo a Emily e nós estivemos juntos.” Tom fez uma pausa no que dizia e olhou-me por segundos. “Não da forma como estás a pensar Georg!”

“Estiveram juntos?”

Ainda tentava processar aquelas informações, sentia-me destruído por dentro e os ciúmes apoderavam-se de mim a uma velocidade avassaladora.

“Sim, nós beijámo-nos.” fez-se sentir um longo silêncio novamente. “Mas não aconteceu nada mais que isso! A Emily é uma rapariga espantosa, cuida dela com carinho.”

“Eu sei como cuidar dela.” respondi-lhe de forma fria.

A minha maior vontade naquele momento era bater naquele Tom, como tinha sido ele capaz de lhe tocar daquela forma? Mas depois analisava melhor as situações e percebia que a minha moral para falar era zero visto que me tinha envolvido com a Lia naqueles tempos. Arrependido? Era óbvio que estava arrependido, se o arrependimento matasse eu estaria morto há já algum tempo mas não me valia de nada insistir no passado.

“Desculpa Georg. Eu gosto dela mas sei que és tu quem tem o direito de ficar com a Emily, ela gosta de ti e se souberes fazer as coisas eu sei que vais conseguir voltar a arreatar as coisas.” por momentos não reconhecia Tom, era na verdade a primeira vez que o via apaixonado.


***

Assim que sai de casa dos Kaulitz procurei Emily, queria falar com ela o mais rápido possível, queria remediar o passado. Sentia-me surpreendido com a atitude de Tom nunca esperara que ele me encorajasse a lutar por algo que também ele desejava ter mas sentia-me feliz, sentia-me a ver um pouco da luz ao fundo do túnel. Haveria esperança? Caminhei em passo apressado até casa dos Lehmann, ninguém sabia o quanto me custava ter que ir até àquele sítio mas existiam obstáculos na minha vida que mais tarde ou mais cedo tinha que ultrapassar. Parei em frente do enorme casarão que pertencia à família de Emily há várias gerações, aquele sábado estava a ser muito atribulado. Respirei fundo, coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha ajeitando depois o cabelo e segui em frente.

“Boa tarde.” saudou-me a senhora de cabelos já brancos ao abrir a porta sorrindo-me.

“Boa tarde, eu queria falar com a Emily.” a porta abriu-se para que eu entrasse.

“Emily, está aqui um rapaz para falar contigo.” gritou a empregada do fundo da enorme escadaria que dava acesso ao andar acima.

“Quem?” ouvi Emily perguntar aparecendo de seguida ao cimo das escadas. “Georg?” questionou surpreendida.

“Preciso falar contigo.” o meu coração batia a um ritmo mais acelerado, não afinal aquilo não eram sintomas que apenas as raparigas tinham, como eu sempre pensara.

“Bem, se precisarem de alguma coisa digam.” falou a senhora ausentando-se da sala de seguida.

“Falar comigo sobre o quê?” perguntou-me ao mesmo tempo que descia as escadas devagar.

Fiquei calado, sentia que tinha que falar mas não encontrava as palavras certas para dizer tudo o que sentia necessidade de dizer.

“Desculpa Emily, desculpa-me por tudo o que te fiz sofrer.” sentia que não a conseguia encarar depois de dizer aquilo, sentia-me envergonhado demais com tudo o que a tinha feito sofrer. 

continua...

domingo, 7 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XXVI

Publicada por AnnieFriday. à(s) 21:05 12 comentários

hey people. :D

não sei bem porquê  mas hoje estou aqui para postar um novo capítulo  eieieiew nem parece meu agora que é preciso quase pedir um requerimento ao primeiro ministro para postar. ahaha
bem eu não adoro este capítulo mas acho que nem ficou mau e espero que vocês gostem muito. (;

ATENÇÃO! ouve uma pequena alteração, neste capítulo quem narra a história é o Georg visto que vocês queriam saber como ia correr a conversa dele com Tom eu decidi fazer-vos a vontade e então mudei o narrador (e acho que vai ser ele a narrar a fic até ao final mas não sei ainda). :b   

beijinhos e espero que gostem!  *.*

Capítulo XXVI

[Georg]

“Tenho saudades tuas Emily.” disse-lhe baixo o suficiente para que apenas eu e ela ouvíssemos.
“Não ias falar com o Tom?”

A cada segundo que passava arrependia-me mais de tudo o que tinha feito até ali, se pudesse voltar atrás não pensaria duas vezes antes de o fazer, voltava e mudava tudo. Era o que eu mais queria, queria nunca ter acreditado na Lia queria não ter sido tão estúpido. A maneira fria com que ela me falava deixava-me completamente destruído por dentro, sabia que já a tinha feito sentir precisamente o mesmo e isso ainda mais frustrado me deixava. Não estava nada magoado com o facto de ela me ter escondido quem era, a família pouco que me interessava agora que pensava nisso, mas na altura não. Na altura tinha sido um balde de água fria ao descobrir tudo mas agora eu já não queria saber, só queria voltar a ter o que tinha tido em tempos.

“Vamos falar Emily.” pedi-lhe segurando o seu braço.

“Não vieste cá para falar comigo Georg, trata das coisas com o Tom.” foi a única resposta que obtive ao meu pedido e depois vi-a seguir o seu caminho deixando-me sozinho naquela rua.

Segui-a com o olhar até ela desaparecer, era duro demais receber uma rejeição daquelas. Respirei fundo, mesmo que fosse quase nula a probabilidade de Emily me aceitar de novo eu não ia desistir. Eu amava-a e não ia cansar-me de lo mostrar e de lo dizer, desistir era para os fracos e eu não estava nesse grupo. Andei até frente de casa dos Kaulitz e pressionei o botão da campainha.

“Georg?” exclamou Beatrice incrédula ao abrir-me a porta, Bill apareceu logo de seguida a seu lado.

“Desculpem aparecer sem avisar, eu queria falar com o Tom.” sentia as palavras a fugirem-me, na verdade nem sabia o que ia dizer a Tom.

“Oh não faz mal, apenas é estranho depois de tanto tempo sem te ver. Entra.” disse-me Bill abrindo caminho para eu entrar.

“Eu sei, eu compreendo. Tenho andado afastado.”

“Temos sentido a tua falta.” disse-me Beatrice com um sorriso.

“Espero que depois desta conversa tudo volte a ser como dantes.” mostrei um sorriso tímido, na verdade estava com receio do que alquilo ia dar.

“O Tom está lá em cima, no quarto penso eu.” informou-me Bill.

Subi as escadas e parei em frente da porta do quarto de Tom, sentia-me estranho. Bati à porta levemente. Logo de seguida ouvi um “entra” do lado de lá da porta, abri a ranhura da porta e fiquei à entrada. Tom tocava algo na guitarra estava tão concentrado no que fazia que nem reparara que a porta se abrira.

“Posso entrar?” perguntei alto o suficiente para ele me poder ouvir por de cima do som da guitarra.

Tom parou de imediato o que estava a fazer e olhou-me com a mesma expressão que Bill e Beatrice me tinham olhado anteriormente sentia as palavras faltarem, tinha que ser eu a pedir desculpas, tinha que ser eu a resolver os problemas que tinha criado. Era mais fácil escutar as desculpas dos outros do que dar as nossas próprias desculpas aos outros. Ele pousou a guitarra encostando-a à cama e levantou-se, não fazia a mínima ideia que rumo iria levar aquela conversa.

“O que é que fazes aqui?”

“Eu acho que está na altura de falarmos.” comecei.

“Agora?” perguntou-me soltando uma pequena gargalhada. “Agora é que te lembras de mim e do resto do pessoal?” no fundo já espera tal reacção.

“Ouve Tom eu entendo que estejas chateado comigo, aconteceram coisas que eu pensei que nunca fossem acontecer entre nós e tudo por causa de uma pessoa que não valia a pena. Desculpa, é apenas isto que eu te consigo dizer por agora.”

“Queres saber mesmo o que merecias agora?”

“Eu sei o que merecia. Scheisse Tom eu não posso fazer nada para voltar atrás, eu sei que fui um mau amigo e que te deixei desiludido mas ela disse-me aquelas coisas! Eu não pensei.”

“Tens que começar a fazê-lo nem que seja só em casos extremos.” sim, eu merecia ouvir aquele tipo de coisas.

“As coisas com a Emily eram bastante recentes, eu acreditava nela a cem por cento, ela era minha namorada mas quando soube que ela me tinha mentido aquele tempo todo eu senti-me enganado senti que não tinha ninguém de confiança! Ainda por cima tu sabias de tudo e tu que eras só amigo dela sabias e eu que era namorado estava na ignorância, fui apanhado de surpresa! Desculpa. E aquela conversa de que tu e a Emily andavam juntos ao mesmo tempo que ela estava comigo, eu fiquei fora de mim.”

“Por mim está tudo bem connosco, apesar de toda a merda que fizeste mereces uma segunda oportunidade.” senti-me ficar mais leve, sorri-lhe.

“Obrigado meu.” abracei-o, finalmente tinham acabado as costas voltadas. Apesar de tudo sentia-me muito mais feliz, tinha recuperado um dos meus melhores amigos e eu se estivesse no lugar dele não sabia se iria ser capaz de perdoar-me mas Tom tinha um coração grande e ainda bem que assim era.

“Somos amigos, não é justo ficarmos chateados todos merecemos uma oportunidade mas eu acho que preciso de te contar uma coisa para que tudo fique realmente bem.” Tom sentou-se ao dizer aquilo, vinha ai assunto sério e eu confesso que começava a ficar com medo do que vinha ai.


continua...

sábado, 6 de outubro de 2012

Imagine - Capítulo XXV

Publicada por AnnieFriday. à(s) 17:32 6 comentários



olá meninas (:

aqui venho eu deixar-vos o capítulo vinte e cinco. creio que a fanfic não vai ter trinta capítulos por isso deve faltar pouco para o fim. eu digo que deve porque não tenho certezas, como estou a escrever à medida que posto não tenho noção de quantos capítulos faltam para o fim e muito menos sei as reviravoltas que isto vai dar até lá. ahaha bem espero que gostem muito e que comentem muito! *-* 

beijinhos 

e o Bill e o Tom já estão longe again -.- gostava mais que eles ficassem na Alemanha. u.u 

Capítulo XXV

“Desculpa Tom, eu preciso pensar.” pronunciei ao levantar-me da cama onde estava deitada.

“Eu compreendo Emily.” esboçou um pequeno sorriso, não era um sorriso forçado nem falso parecia o sorriso mais sereno e mais verdadeiro do mundo.

“Eu não quero deixar ninguém mal, desculpa Tom eu acho que prefiro ficar sozinha a ter que fazer esta escolha tão difícil. Eu nunca quis que isto…” o de rastas levantou-se também, sempre com aquele sorriso nos lábios e ficando à minha frente pousou o seu dedo indicador em frente dos meus lábios fazendo-me calar.

“Não penses no que aconteceu hoje, vamos tentar esquecer. Tu amas o Georg e eu sou o teu melhor amigo, nós somos os melhores amigos e o que tiver de acontecer acontece. Vamos continuar as nossas vidas.” às vezes a sua maneira tranquila de pensar fazia-me ficar ainda mais confusa mas talvez ele tivesse razão o melhor era continuar as nossas vidas tal e qual como eram antes daquele dia e se alguma coisa tivesse de acontecer acontecia com o tempo.

“ Mudaste rápido de ideias.”

“Não se trata de mudar ou não de ideias Emily, se vires bem as coisas como eu vejo de certeza que vais concordar comigo.” fiquei calada à espera que ele prosseguisse com “a sua maneira de ver as coisas” –tal como ele dizia- , supunha que já tinha entendido onde queria ele chegar mas queria ouvi-lo da sua própria boca para que nada ficasse por esclarecer. “Tu e o Georg conheceram-se primeiro que tu e eu. A tua história aqui em Halle começou com ele há uns tempos atrás, vocês estavam completamente apaixonados. Na altura não sabia bem o que era estar apaixonado mas agora que entendo esse sentimento compreendo totalmente o quanto vocês gostavam um do outro. Aqueles sorrisos que vocês trocavam sem razão aparente, aqueles olhares… dei por mim a sorrir, era bom de mais recordar os meus primeiros dias junto de Georg. “ Vocês amavam-se e amam-se Emily e eu estou a torcer por vocês mesmo gostando de ti desta forma! Quero-te ver feliz.

“Eu não te vou negar Tom, eu continuo a gostar dele mas não consigo perdoar o que ele me fez.”

“Consegues, basta quereres. Pede-lhe para falarem e ai vais perceber que este tempo que estão de costas voltadas é apenas tempo desperdiçado!”

“E tu Tom? Onde ficas tu no meio disto tudo?” ele estava a pensar muito pouco nele e isso não me agradava.

“Eu continuo aqui Emily, onde sempre estive! Sou teu amigo, vou apoiar-te e levantar-te sempre que caíres e precisares de uma ajuda tal como sempre fiz.” os seus braços puxaram o meu corpo contar o dele abraçando-me com força. “E além disso a vida continua e tenho algumas amigas a precisarem de uns abracinhos também!” tinha que vir aquele seu lado perverso.

“Só abraços?” perguntei entrando na sua brincadeira.

“Os abraços fazem parte da primeira parte para parecer que sou muito querido e tal. Depois vem o resto que é a parte que elas mais gostam. Tu entendes-me Emily elas não me resistem eu sou um Sexgott tu tens que aceitar isso. Eu tento ser menos atraente, eu juro que tento mas não dá! É, eu sou bom tenho que admitir.” já me doía a barriga de tanto rir com as parvoíces dele.

“Só tu Tom, só tu para me fazeres rir desta maneira.”
“Sim, elas também costumam dizer esse tipo de coisas. Que sou único e maravilhoso etc, etc.” continuou enquanto se ria.

“Eu vou indo para casa, ficas mesmo bem? Não estás a dizer essas coisas para me enganar pois não Tom?” perguntei sem tirar o olhar do dele.

“Não Emily, está tudo bem.” exclamou dando-me depois um festinha no nariz, eu tinha perfeita consciência que ele não estava assim tão bem mas sabia que tudo iria passar e que as coisas iam ficar perfeitas novamente.

“Desculpa.”

“Não peças desculpa, está tudo bem. Adoro-te!” disse-me Tom sorrindo.

“Eu também, tu sabes disso seu tonto.”

“Eu levo-te à porta.”

“Não é preciso Tom eu já sei o caminho. Até amanhã, se precisares de alguma coisa diz.”

Despedi-me dele e sai do seu quarto caminhando depois até à sala e de seguida à porta por onde sai. Tom não estava óptimo mas ele ia ultrapassar tudo aquilo, eu tinha certeza disso. Além disso ele não era rapaz de ficar preso a uma só rapariga, ele adorava a noite, adorava conhecer raparigas e divertir-se, tinha sido mesmo melhor assim. Caso ficássemos juntos iria resultar mal e eu tinha quase cem por cento de certezas que nos íamos chatear e deitar a perder a nossa grande amizade. Não me sentia arrependida.

“Emily?” ouvi alguém falar mesmo à minha frente, ia tão abstraída nos meus pensamentos enquanto caminhava que não tinha dado pela presença de ninguém junto a mim.

“Sim?” estendi o olhar para poder ver de quem se tratava e senti-me estremecer, era Georg. “Que fazes aqui?”

“Vou falar com o Tom, espero ainda ir a tempo. Perdi-te a ti por ter estragado tudo, espero que ele ainda esteja disposto a perdoar-me.”

“Talvez não tenhas estragado tudo.”

continua...
 

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