olá a todas. :D
deixo-vos aqui mais um capítulo, é mais pequeno que o normal mas acho que o conteúdo compensa. :b
espero que gostem. (;
Capítulo XVIII
“Vês
Georg? Eu estava aqui quieta no meu cantinho e ela meteu-se comigo!” queixava-se
Lia.
“Ai Lia
pára com as tuas cenas. Porquê que não contas ao Georg o verdadeiro porquê de
teres tomado esse pequeno banho?”
“Eu? Eu
não sei de nada. Tu chegaste aqui e fizeste-me isto. Por favor Georg, tens que
acreditar em mim.” Georg ouvia a nossa conversa ainda com aquele
ar surpreendido.
“E que
motivos tinha eu para acreditar em ti?” falou por fim.
“Tu
conheces-me.” respondeu-lhe Lia de imediato.
“ Tenho pena de ti por conheceres tal coisa.”
exclamei para Georg.
“Cala-te
sua cobra, sua falsa!” acusou-me Lia já descontrolada.
“Ei ei ei!
Acabou aqui tudo, chega Lia e não voltas a falar assim com a Emily.” tinha que
confessar que estava a adorar ver Georg repreende-la.
“Conta-lhe
Emily! Conta-lhe quem és. Vais adorar saber Georg.” provocou Lia.
O meu coração começou a ficar a aflito novamente, sim tinha que
fazer alguma coisa para que aquilo não acabasse em desastre. Ele iria saber de
tudo mas não seria através de outros, ia ser eu mesma a contar-lhe tudo e era
ainda naquele dia. Agarrei a mão de Georg puxando-o para fora da confusão,
queria ir para um sítio calmo.
“Para onde
é que vamos?” ouvia-o perguntar enquanto saíamos do recinto do baile.
Fomos depois até ao jardim onde antes nos tínhamos encontrado,
sabia que ia destruir a nossa amizade mas aquela mentira ia acabar.
“O que é
que se passa Emily?” perguntou-me preocupado.
“Precisamos
de falar Georg.” disse mal me sentei num banco.
Georg sentou-se a meu lado fitando-me com o olhar, com aqueles
seus olhos verdes. Ali estávamos nós, sozinhos apenas com a claridade dos
candeeiros do jardim, a música do baile fazia-se ouvir.
“Bem…” comecei
por falar, não sabia como começar aquela dolorosa conversa. “Georg, tu sabes que és muito especial para
mim, foste o meu grande pilar quando eu entrei nesta escola. Se não existisses
tu eu não sei se gostava tanto disto como gosto hoje. És um óptimo amigo. E
talvez por seres tão especial eu acho que não tenho o direito de te esconder algumas
coisas sobre mim.” engoli a seco aquilo custava-me tanto, ele olhava-me
fixamente mas parecia não estar naquele planeta, parecia estar a milhas dali
mas mesmo assim prossegui. “Há muito tempo
que te quero dizer isto mas eu não sabia como fazê-lo, custa-me tanto que não o
saibas mas tenho vergonha, tenho tanta vergonha e sei que isto vai estragar a
nossa amizade. Georg desculpa mas eu não sou quem tu querias que eu fosse e eu
sei...” ele pousou o seu dedo
indicador nos meus lábios fazendo-me parar e sorriu.
Estava confusa e sem saber se devia prosseguir ou se deveria ficar
por ali. Senti a sua respiração quente misturar-se com a minha, ele estava ali
mesmo junto a mim, muito próximo. Georg aproximava cada vez mais os seus lábios
dos meus e olhava-me fixamente. Gott como os seus olhos eram lindos, sentia que
me ia perder naquele verde a qualquer momento. Os seus lábios tocaram nos meus
suavemente e senti a sua língua tocar na minha. Não, não ia parar aquilo iria apenas
continuar. As nossas línguas dançaram durante minutos sempre com aquele
sentimento que eu considerava estranho à mistura e pouco depois os nossos lábios
separaram-se. Ele sorria, não que se visse mas notava-se que sorria não por
fora mas por dentro.
“Georg o
que é que…” ele beijou-me novamente sempre com a mesma delicadeza e
intensidade.
Ele não parava, na realidade nenhum de nós queria parar com aquilo
e eu sentia-me a perder o controlo. A sua respiração era ofegante e as suas mãos
estavam descontroladas e as minhas, bem eu tentava mas não conseguia acabar com
aquilo. Os seus lábios beijavam-me o pescoço com minucia fazendo-me ficar
arrepiada. Estávamos completamente fora do controlo, os dois.
“Vem
comigo.” pediu-me levantando-se logo de seguida, segurando a minha mão.
Não respondi, simplesmente levantei-me e beijei-o umas tantas vezes
seguidas antes de o seguir. Não sabia para onde íamos mas também não sentia
necessidade de perguntar, com ele eu sentia-me segura estivesse onde estivesse.
Caminhámos durante cerca de cinco minutos e depois entrámos num prédio que eu
supunha ser o prédio onde ele morava. Subimos as escadas sempre trocando beijos
e sorrisos, sentia-me tão bem. Parecia que aquilo tudo entre nós acontecia com
naturalidade, como se fosse algo já normal. Georg abriu a porta, eu sabia que estávamos
sozinhos pois os seus pais estavam a passar o fim-de-semana em casa dos seus
avós. Mal entrei Georg fechou a porta atrás de nós e empurrou-me contra ela
juntando os nossos corpos enquanto me beijava o pescoço. Desfiz-me da sua
camisola em pouco tempo e podia agora sentir o seu peito bem definido. Deixava-me
louca ver aquele rapaz assim. Senti as suas mãos desapertarem o fecho do meu
vestido fazendo-o pouco depois cair no chão. Georg agarrou-me pelos quadris
direccionando-nos até ao seu quarto atirando-me para cima da cama e colocando-se
em cima de mim sem parar de me beijar os lábios, o peito e depois o pescoço.
“Agora és
finalmente minha.” sussurrou ao meu ouvido fazendo-me sorrir.
Beijei o seu pescoço e de seguida arranjei maneira de me ver livre
das suas calças, sim aquilo era sem dúvida estranho, não era assim que a
conversa deveria ter acabado, no fundo tudo continuava igual, a mentira permanecia
pois ele não tinha ouvido uma única palavra minha mas não queria pensar nisso
iria apenas disfrutar daquele momento. Desfizemo-nos em pouco tempo das roupas
que nos restavam e Georg voltou para cima de mim sempre sorrindo. Abriu a
gaveta da mesinha de cabeceira e tirou de lá um preservativo que colocou
entrando depois em mim fazendo-me gemer baixinho. Sentia-o entrar e sair
deixando sempre aquela maravilhosa sensação de prazer que nos fazia gemer um
pelo outro. Os nossos corpos pediam mais, nós queríamos-mos cada vez mais um ao
outro. Aquilo era muito mais que sexo, era entrega, era amor. Os beijos
abafaram os gemidos até ao fim, até atingirmos o nosso auge. Georg deixou-se
cair em cima do meu peito, exausto aconchegando-se melhor depois a meu lado
abraçando-me.
“Amo-te
Emily.” sussurrou-me ele sorrindo.
“Eu também
Georg.”
continua...